sábado, 26 de dezembro de 2009

achei um video muito interessante:

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Teoria do governo justo

Olá a todos. Estive pensando em algumas coisas sobre política:

Para um país mais justo:

- Fim das eleições. Escolha de governantes por concurso público.
Essa é a primeira coisa que precisa de uma reforma. Hoje, para que uma pessoa se torne um deputado, senador, presidente, etc. , ela deve ser eleita em um pleito, onde o voto é obrigatório. O país gastou segundo o TSE, nas eleições de 2008, cerca de 600 milhões de reais. De acordo com o site hojenoticias.com.br, o custo médio por cada livro escolar é de R$ 4,87 no Programa Nacional do Livro Didático do MEC. Isso significa que, com o dinheiro gasto com eleições daria para comprar 123203285 livros didáticos (e uma borracha). E tudo isso sem contar os escândalos de corrupção protagonizados por esses a quem nós mesmos entregamos o direito de resolver nossas vidas.
E o que eu proponho como alternativa? O fim dos partidos políticos (será que algum ainda tem ideologia? se tiver, eu gostaria de saber) e a substituição das eleições por concursos públicos. Primeiramente porque não haveria como o indivíduo entrar em algum cargo de governo sem saber ao menos o BÁSICO de administração pública. Além disso, em um concurso, ninguém precisaria ser ACEITO pela convenção partidária antes de poder concorrer ao cargo. Aí entra outra coisa: combater a "politicagem", uma vez que, para ser aceito, o postulante acaba tendo que "prostituir" suas idéias, e muitas vezes também seus valores (desculpem a alusão a esse ato, mas não encontrei ato que melhor se assemelhasse ao comportamento dos "politiqueiros"). O concurso, também, é auto-sustentável, pois o custo operacional é coberto pelo preço da inscrição. E também, esse sistema é MUITO mais democrático até que as eleições, pois o povo não fica restrito à escolha de seus governantes entre uma lista pré-estabelecida, mas pode, ele mesmo, aceder à esfera mais alta do poder POR MÉRITO PRÓPRIO(o uso de maiúsculas encerra uma ironia aí).

- Foro privilegiado = júri popular:

Um dos maiores atentados que podem ser infligidos ao Estado Democrático e de direto é a existência do foro privilegiado. É inaceitável que os indivíduos que possuem a maior responsabilidade em um país sejam julgados por... eles mesmos. Equivale a perguntar-lhes se QUEREM ser presos se cometerem algum crime. Façamos uma analogia a uma estrutura corporativa. Em uma empresa, caso um funcionário cometa alguma irregularidade, ele deve explicações ao seu empregador. Pergunto: quem é o empregador dos políticos? O povo. Nós, para os íntimos. Então, um exercício de lógica básica: então eles devem explicações ao...ao...ao...não creio que seja tão complicado responder a um questionamento tão digno de um teste de QI do filme Idiocracy (dirigido por Mike Judge, 2006). Por isso proponho o júri popular como substituto do me engana que eu...er...digo, foro privilegiado.

O texto provavelmente terá continuação, mas eu peço aos leitores do blog que o enviem para quantas pessoas puderem, e a pessoa amada vai te ligar em 3 minutos... ok, essa foi péssima, mas eu só quis com isso lembrar-lhes que às vezes espalhamos coisas com tão pouca importância, então acho que seria legal espalhar ideias que, mesmo difíceis de serem postas em prática, são boas alternativas. E alguém tem que dar o primeiro passo, ou passaremos a vida reclamando dos governantes e sem coragem para mudar a situação em nosso favor

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Efeméride

(reflexões sobre uma lua bela e impercepta, no dia do jogo fluminense X ldu)

Era noite clara, mais uma noite ordinária entre tantas, daquelas em que não parece haver nada que realmente mereça atenção. Estudantes às suas casas, torcedores ao estádio... enfim, nada importante. Deixei os portões da faculdade, passei sem ser notado por uma massa de torcedores, apenas paisagem para mim. Foi quando, em seu canto logo acima de árvores e prédios misturados, a La se revelou tímida, porém inquietante. Inquietante talvez por seu ar rústico e avermelhado, ou talvez por ninguém mais dar-lhe atenção. Sua cor se mostrava em um dégradé de alaranjado, como que suja da argila do cerrado do planalto central, e a difração imposta a seu reflexo pela atmosfera a tornava maior e mais intrigante. Pude notar pequenos pontos, crateras imensas que, àquela distância não passavam de débeis manchas de penumbra.
Todos vão às suas casas. Continuarão normalmente suas vidas, sem que este momento efêmero sequer lhes faça falta. A Lua deixará seu palco, sem aplausos, sem críticas. E o momento se esvai, deixando marcas somente no papel, na caneta e na alma do solitário espectador.


(definição de efeméride na wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Efem%C3%A9ride

domingo, 29 de novembro de 2009

Via Crucis

Bem, galera, deu na telha de eu fazer uma redação, só que eu não conseguia encontrar um tema. Então escrevi sobre a dificuldade de se fazer uma redação:

A habilidade em se produzirem textos é essencial para o desempenho de diversas atividades em nossa sociedade. Mas nem por isso é uma tarefa simples.
Logo ao se iniciar a escrita surge a primeira dificuldade:a delimitação de um tema para o discurso. Para isso ser feito é necessário prévio conhecimento do assunto sobre o qual se discorre. Dependendo do assunto são necessarias pesquisas de campo, entrevistas aos que estejam lidando diretamente com o objeto de análise, e em todos os casos é imperativa uma leitura prévia.
Outro problema reside em se escolher um posicionamento a ser defendido no texto em produção. Demanda um conhecimento sólido do assuntoa adoção de um dos possíveis pontos de vista sobre este, o que está intimamente ligado ao problema anterior.
A estratégia de defesa é o próximo passo, e também traz complicações inerentes. Devem-se organizar as ideias de modo a conduzir o leitor suavemente até as mesmas, sem quebras de sentido ou perdas de continuidade. Um prévio planejamento da estratégia de defesae das táticas usadas para para tal fim ajudam no bom encadeamento da argumentação, e é aí que residem as maiores e mais comuns dificuldades.
Ao se alcançaro fim da dissertação, é importante também arrematar habilmente as proposições defendidas em torno da ideia fundamental do texto, ou a conclusão pode lhe destruir o sentido, ao negar, ou mesmo invalidar os argumentos antes defendidos pelo autor.
A produção de textos é uma via escarpada, porém é perfeitamente possível, através de planejamento e prática, evitar os obstáculos do caminho, produzindo um texto claro, objetivo e com sólida fundamentação de ideias.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Início


Olá a todos. Sempre busquei entender o mundo à minha volta. Isso me fez começar a empreender uma pesquisa informal pelos mais variados campos do conhecimento. Aqui eu vou postar algumas conclusões a que cheguei após queimar muito os miolos. espero que aproveitem, e que algo postado aqui possa ser útil.

Ediwan